O declínio da ética jornalística: como a mídia brasileira negligenciou sua responsabilidade social

Repórter coleta opinião sobre um assunto previamente elaborado na redação com entrevistados favoráveis ao tema minuciosamente selecionado — Foto: Reprodução YouTube

Já vai para mais de vinte anos que a Imprensa brasileira vem sucumbindo numa chafurda incomensurável de mentiras e bajulação descaradas; vale tudo pelo vil metal

O jornalismo tem enfrentado uma crise de credibilidade cada vez mais intensa nos últimos anos, o que tem levado muitos brasileiros a questionarem a veracidade e imparcialidade das informações veiculadas em sites, portais, jornais, revistas e telejornais. Um dos principais motivos para essa situação é a falta de ética e profissionalismo por parte de alguns jornalistas e meios de comunicação, que priorizam muitas vezes o sensacionalismo e o interesse comercial e político em detrimento da verdade e da qualidade da informação.
Além disso, a polarização política e ideológica do país tem contribuído para que os jornalistas sejam cada vez mais vistos como parciais e tendenciosos, com muitos adotando posturas partidárias em suas coberturas jornalísticas. Isso acaba gerando desconfiança por parte do público, que se sente manipulado e desinformado diante de tantos interesses políticos em jogo.

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Outrossim, a falta de investimento em qualificação profissional e em infraestrutura também é um fator que contribui para o descrédito da imprensa. Muitos veículos não dão a devida importância para a formação de seus profissionais e para a qualidade das informações que são veiculadas, o que acaba comprometendo a credibilidade no todo.
O cenário político controverso e conflitante tem contribuído sobremodo para o desmantelamento da credibilidade jornalística no Brasil. Recentemente, as “imprensas” da esquerda radical e da direita conservadora publicaram duas versões sobre um mesmo tema: os índices do desemprego divulgados pelo IBGE. As estatísticas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foram instrumentalizadas conforme os interesses das duas ideologias divergentes. Os exemplos avolumam-se na imprensa online e nas emissoras de rádio e tv.

Veja este primeiro exemplo:

Desemprego sobe para 7,9% no 1° trimestre, mas é o menor para o período desde 2014

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,9% no 1º trimestre de 2024, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira, 30, pelo IBGE.
O desemprego subiu 0,5 ponto percentual frente ao 4º trimestre de 2023 (7,4%) e caiu 0,9 ponto percentual em relação ao 1º trimestre do ano passado (8,8%). No trimestre encerrado em fevereiro, a taxa ficou em 7,8%.
O resultado veio melhor que o esperado. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 8,1% no período.
Apesar da alta na comparação trimestral, a taxa de 7,9% foi a menor já registrada para um trimestre encerrado em março desde 2014, quando chegou a 7,2%.
O número de desempregados somou 8,6 milhões, um crescimento de 6,7% (mais 542 mil pessoas) no trimestre. Na comparação anual, no entanto, recuou 8,6% (menos 808 mil pessoas).

População ocupada encolhe 0,8%
A população ocupada chegou a 100,2 milhões no 1º trimestre, o que representou uma queda de 0,8% em 3 meses (menos 782 mil pessoas). Na comparação com 1 ano antes, porém, aumentou 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas).
Para Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, “o movimento sazonal desse trimestre não anula a tendência de redução da taxa de desocupação observada nos últimos dois anos”.

Rendimento médio permanece em alta
O rendimento médio das pessoas ocupadas chegou a R$ 3.123, com alta de 1,5% no trimestre e de 4,0% na comparação anual.
A massa de rendimentos somou R$ 308,3 bilhões e atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, mas não teve variação estatisticamente significativa na comparação trimestral, subindo 6,6% (mais R$ 19,2 bilhões) na comparação anual.
O número de empregados com carteira de trabalho chegou a 37,9 milhões, mantendo-se estável no trimestre e crescendo 3,5% (mais 1,3 milhão) no ano. Já o número de empregados sem carteira (13,4 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 4,5% (mais 581 mil pessoas) no ano.
O mercado de trabalho brasileiro vem refletindo um desempenho forte da atividade econômica, o que dá suporte ao consumo das famílias, destacadamente no setor de serviços. Isso, no entanto, acende um sinal de alerta para a inflação de serviços, ponto que o Banco Central já vem ressaltando há algum tempo.


O viés político da informação — Como atacar um opositor sem provocar dores atrozes

A técnica do morde e assopra é uma estratégia comunicacional que visa apresentar uma notícia ou opinião de forma equilibrada, mesclando críticas e elogios de maneira sutil e estratégica. Essa abordagem permite ao emissor transmitir sua mensagem de forma mais persuasiva e convincente, pois mostra que ele considera diferentes pontos de vista e não está sendo tendencioso.
Ao aplicar a técnica do morde e assopra em uma notícia, o objetivo é apresentar os fatos de forma imparcial, sem buscar apenas o sensacionalismo ou a manipulação da informação. É importante expor os diferentes aspectos de uma notícia, destacando tanto os pontos positivos quanto os negativos, de modo a proporcionar ao leitor uma visão mais ampla e crítica sobre o assunto em questão.
Por exemplo, ao abordar uma notícia sobre um projeto de lei polêmico, o jornalista pode destacar os benefícios que a medida trará para a sociedade, como a melhoria da segurança pública, ao mesmo tempo, em que aponta as possíveis críticas de grupos contrários, como a restrição de liberdades individuais. Assim, o leitor poderá formar sua opinião bem mais informada e consciente, sem ser influenciado por um único ponto de vista.
Além disso, a técnica do morde e assopra também pode ser aplicada em artigos de opinião, nos quais o autor apresenta seu ponto de vista sobre determinado tema, mas leva em consideração outras perspectivas e argumentos contrários. Isso demonstra que o autor é capaz de considerar diferentes pontos de vista e está aberto ao debate e à reflexão, contribuindo para um diálogo mais saudável e construtivo.
Resumindo, a técnica do morde e assopra é uma ferramenta poderosa para a comunicação eficaz, pois permite apresentar uma notícia ou opinião de forma equilibrada e imparcial, levando em consideração diferentes perspectivas e pontos de vista. Ao aplicar essa estratégia, o emissor transmite sua mensagem de forma mais persuasiva e convincente, construindo uma relação de confiança com o público e promovendo um debate mais honesto e construtivo.


A imprensa sempre desempenhou um papel fundamental na política do país, sendo muitas vezes utilizada como instrumento político por diferentes grupos e partidos. Desde o período colonial, a imprensa tem sido uma poderosa ferramenta de comunicação e influência na opinião pública, moldando como os cidadãos enxergam a realidade política do Brasil.

Após o fim da ditadura militar, passou por um período de redemocratização e expansão, com a criação de novos veículos de comunicação e a diversificação dos meios de comunicação. No entanto, a polarização política e a disputa pelo poder continuaram a influenciar a atuação da imprensa, que muitas vezes se tornou um instrumento de manipulação e desinformação.

Atualmente, a imprensa é marcada por uma intensa disputa política, com diferentes veículos de comunicação defendendo interesses e ideologias distintas. A polarização entre direita e esquerda, a disseminação de fake news e a instrumentalização do jornalismo por partidos políticos e grupos de interesse são apenas alguns dos desafios enfrentados atualmente.

Dessa forma, a imprensa é um importante instrumento político que pode influenciar significativamente a opinião pública e o debate democrático no país. Cabe aos jornalistas e aos cidadãos garantir que a imprensa cumpra seu papel de informar de forma imparcial e transparente, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.

Veja este segundo exemplo:

Efeito Lula: desemprego alcança melhor resultado no trimestre desde 2014

O IBGE anunciou os dados de desemprego no Brasil a partir dos novos dados da Pnad Contínua. Segundo a pesquisa, o desemprego registrado para o primeiro trimestre chegou em 7,9%, caindo 0,9% em comparação ao período homólogo.
Além do anúncio do IBGE, também foram anunciados os resultados do Caged.
Em março, se registraram mais 200 mil brasileiros com carteira assinada, se acumulando um saldo positivo em 719.033 empregos no primeiro trimestre, o que representa um aumento de 34% em relação ao mesmo período de 2023.
“É um momento importante, então eu creio que neste Primeiro de Maio nós temos motivos para fixar a luta da classe trabalhadora por melhores condições”, disse Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, à Agência Brasil.

Desemprego
O desemprego aumentou 0,1% em comparação ao último trimestre do ano passado, mas ficou bem abaixo da média esperada pelo mercado.
Os últimos meses do ano geralmente tem um aumento de contratações por conta das festas e do 13º, e o desemprego costuma subir em março.
A política de valorização do salário mínimo do governo Lula tem impulsionado novas contratações e aquecido a economia.
O dado mais surpreendente é que, mesmo com a queda de brasileiros ocupados, houve um aumento de contratados com carteira assinada.
“A estabilidade do emprego com carteira no setor privado, em um trimestre de redução da ocupação na totalidade, é uma sinalização importante de manutenção de ganhos na formalização da população ocupada”, explicou Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE.
No fim, isso significa uma redução da informalidade e a garantia de mais brasileiros contribuindo para a previdência social, além dos benefícios do trabalho formal, como seguro-desemprego e fundo de garantia.
Além disso, a renda do trabalho aumentou 1,5% em comparação com o ano passado, crescendo mais de 4% nos últimos doze meses. Esse é um dos fatores que explica o crescimento da receita do governo prometida pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad.

Fonte: https://revistaforum.com.br/economia/2024/4/30/efeito-lula-desemprego-alcana-melhor-resultado-no-trimestre-desde-2014-158102.html


O viés político da informação — Como converter um resultado incômodo numa abordagem conveniente

O desemprego é um fenômeno devastador que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, gerando insegurança financeira, estresse e desigualdade social. No entanto, pode haver situações em que o desemprego pode levar a resultados positivos. Em geral, o desemprego pode levar a mudanças positivas e alcançar o melhor resultado quando se traduz em oportunidades de crescimento pessoal e profissional.
Uma das maneiras pelas quais o desemprego pode alcançar o melhor resultado é através da reinvenção profissional. Muitas pessoas que perdem seus empregos acabam se dedicando a explorar novas possibilidades e descobrindo talentos e paixões que antes estavam adormecidos. Dessa forma, o desemprego pode ser visto como uma oportunidade para se reinventar e buscar novas áreas de atuação.
Além disso, o desemprego pode levar as pessoas a repensarem suas prioridades e valores. Quando estão empregadas, muitas vezes as pessoas se veem presas em rotinas estressantes e sem tempo para dedicar a si mesmas. O desemprego pode ser um momento para refletir sobre o que realmente importa e se dedicar a buscar uma vida mais equilibrada e satisfatória.
Outro aspecto positivo do desemprego é a possibilidade de se dedicar a projetos pessoais ou voluntariado. Quando se está empregado, nem sempre sobra tempo para se dedicar a causas sociais ou projetos pessoais que tragam contentamento e realização. O desemprego pode ser uma oportunidade para se envolver em atividades que gerem impacto positivo na comunidade e que tragam um novo sentido para a vida.
O desemprego também pode ser um momento de aprendizado e desenvolvimento profissional. Muitas vezes, as pessoas aproveitam o tempo livre para se dedicar a cursos, workshops e treinamentos que as ajudem a adquirir novas habilidades e se manter atualizadas no mercado de trabalho. Dessa forma, o desemprego pode ser um impulso para o crescimento profissional e a conquista de novas oportunidades de emprego.
Em resumo, embora o desemprego seja um fenômeno negativo que traz consequências severas para as pessoas e para a sociedade como um todo, é possível encontrar aspectos positivos nessa situação. Através da reinvenção profissional, da reflexão sobre valores e prioridades, do envolvimento em projetos pessoais ou voluntários e do aprendizado e desenvolvimento profissional, o desemprego pode alcançar o melhor resultado e se transformar em uma oportunidade de crescimento e realização pessoal.


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