Em recuperação judicial no Amapá, mina Tucano pode ser vendida para a South Atlantic

Controlada pela Great Panther, a mina de ouro no Amapá, a cerca de 200 quilômetros da capital, chegou a produzir 2,3 mil quilos do metal


A South Atlantic Gold está tentando reunir o maior número possível de credores da Mina Tucano, subsidiária brasileira da Great Panther, para propor um plano no processo de recuperação judicial que tramita na Justiça do Rio de Janeiro. O objetivo da mineradora canadense é obter a concordância do maior número possível de participantes da ação para assumir a mina de ouro de mesmo nome no Amapá.

O procedimento permitirá um acordo entre a companhia e seus credores visando a reestruturação operacional da companhia, a fim de solucionar os problemas financeiros.
Com a recuperação judicial, a Mina Tucano e seus controladores permanecerão no controle dos ativos e gerenciando o negócio, ficando protegidos de sequestro de bens, a fim de proteger sua liquidez e ativos enquanto negociam com os credores o seu plano de recuperação judicial.

Escalada de custos e variações climáticas agravaram crise

Mina de ouro Tucano, da Great Panther, no Amapá — Foto: Divulgação

O grupo atribuiu as dificuldades à escalada de custos, principalmente de combustíveis, à falta de equipamentos disponíveis em contratadas e às chuvas acima do previsto na região. No pedido de proteção, feito no Canadá e no Brasil, pela subsidiária local, a mineradora relata “restrições de liquidez” e admitiu incapacidade financeira para quitação de débitos.
A empresa incorreu em prejuízos desde o início de 2022. No primeiro semestre, as perdas subiram para US$ 17 milhões (cerca de R$ 90 milhões), ante US$ 8,5 milhões (R$ 43 milhões) no mesmo período de 2021. As receitas caíram 30% nos seis primeiros meses e somaram US$ 57,2 milhões (cerca de R$ 300 milhões).
Em encontro com investidores, os executivos admitiram a necessidade de buscar novas fontes de financiamento para melhorar a estrutura de capital do negócio, financiar investimentos necessários para atividade de mineração e cumprir obrigações de pagamentos.

LITERATURA DA AMAZÔNIA

Pescador e artesão afamado no pequeno município de Peixe-Boi, Jandir Loureiro morava com a mulher, Maricota, num chalé construído com galhos e troncos de árvores, coberto por cavacos, quintal amplo e arborizado.
Costumava tarrafear no furo do Mortalha, no imenso rio de águas morenas, onde abundavam saborosos acarás.
Porém, o desentendimento com uma mulher desconhecida, durante a negociação para compra e venda de uma tarrafa, mudou profundamente a rotina do casal, levando Jandir à morte em menos de vinte e quatro horas, e abalando, de forma irreversível, a sanidade da mulher.
O que levou essas pessoas à destruição?
Feitiçaria? Maldição? Encantamento?
Descubra lendo este conto inspirado em lendas típicas da Amazônia.

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Doze meses atrás, a mineradora canadense Great Panther Mining, controladora da Mina Tucano Ltda., em Pedra Branca do Amapari (AP), emitiu comunicado informando aos seus colaboradores, parceiros comerciais e ao público que o Juízo da 1ª Vara Empresarial Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro tinha deferido o pedido de processamento da recuperação judicial da Mina Tucano e suas sócias.
O deferimento confirmou o entendimento da administração da Mina Tucano de que a recuperação judicial era a medida mais adequada para preservar as atividades e função social da mina, viabilizando a otimização de sua estrutura de capital e sua adequação à situação operacional, financeira e econômica que tem enfrentado, especialmente diante de problemas geotécnicos na cava Urucum Centro-Sul, bem como do atraso na disponibilização e mobilização de equipamentos pelos principais fornecedores”, disse em nota a Great Panther Mining.
A companhia também se diz aberta tanto a buscar parceiros para a continuidade de suas operações no Amapá, como também sugere estar propensa a vender o sistema todo a um “investidor qualificado”.

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